Brasil, Moçambique, Bissau e Cabo Verde na rota da droga

Brasil, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde são hoje pontos de passagem importantes para o narcotráfico internacional, segundo relatório divulgado na semana passada pelo Departamento de Estado norte-americano.

O Relatório de Estratégia Internacional de Controlo de Narcóticos, divulgado esta semana em Washington, apresenta a Guiné-Bissau como uma «grande plataforma para o narcotráfico» na região, devido ao «ambiente oportuno para os traficantes criado pela falta de capacidade policial, suscetibilidade à corrupção, fronteiras porosas, localização e ligações linguísticas ao Brasil, Portugal e Cabo Verde».

«As ilhas policiadas pelas Nações Unidas, ao largo do país, são plataformas para o grande tráfico da América Latina, e para os problemas relacionados de armas e imigração ilegal», afirma a secção dedicada à Guiné-Bissau no relatório do gabinete anti-narcotráfico (BINLEA) do Departamento de Estado.

Diário Digital / Lusa

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=438971

Comentário: Isto é, sem dúvida, um sério problema que afecta todas as sociedades globais, o tráfico de estupefacientes tem vindo, de uma maneira geral, a marcar o ritmo do mundo da ilegalidade actual, pelo que, medidas devem ser tomadas. E porque não a legalização das drogas não seria uma óptima ideia, pelo menos, não nos atiravam areia para os olhos e assim havia uma forma justa de o "consumidor" se aproximar do produto desejado, sem ter que correr enormes riscos. Apesar de não concordar muito com a ideia, atrás referida, digo que se é ilegal deve haver motivos bens fortes para isso. E como, qualquer coisa que cause prejuizo no organismo humano deve ser punida, coloco os estupefacientes nesse mesmo patamar de perigo para a saude humana.
A não ser para fins terapeuticos, sou um fiel seguidor da doutrina que defende a extinção de tudo o que seja referenciado como "droga".
Pois, já como diz o anuncio :"Diz NÃO às drogas!"